Os caminhos poloneses – trilha dos imigrantes, no município de Áurea. Essa foi a atividade prática realizada por acadêmicos do Curso de Agronomia da URI, dentro da disciplina de Floricultura, Paisagismo, Parque e Jardins, ministrada no 9º semestre pela professora Sandra Rigo.
A iniciativa serviu para aproximar os alunos de paisagens dentro da região do Alto Uruguai; interagir com os jardins produtivos e naturalistas; contemplar e entender a importância da biodiversidade nestes espaços e conhecer o patrimônio botânico da cultura polonesa cultivado pelas famílias.
Áurea é uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, com aproximadamente 4 mil habitantes, dos quais mais de 90% possuem origem polonesa, por isso, carregam o título de Capital Polonesa dos Brasileiros. A comunidade busca manter vivas as tradições por meio do turismo rural, com uma rota turística.
O município conta com lindas paisagens e um povo muito hospitaleiro, acolhedor, simpático e de uma fé inabalável. Os Caminhos Poloneses – Trilha dos Imigrantes começou na igreja matriz com a recepção dos visitantes por meio do rito do pão e sal, que significa votos de saúde e prosperidade.
No mesmo local, os visitantes puderam receber a bênção do padre Claudino Talaka, fazer suas orações e conhecer a história da padroeira Nossa Senhora do Monte Claro (Matka Boska Czestochowska).
O roteiro inclui propriedades de agricultores onde uma de suas principais características é a diversificação das atividades. A soberania alimentar é garantida através do cultivo de alimentos para consumo familiar, muitos tradicionais como batata-doce e mandioca e outros considerados plantas alimentícias não convencionais, as famosas Pancs. Entre elas, melão-de-São Caetano, ora-pro-nobis, pulmonaria, batata-cara, cúrcuma, tupinambor, entre outras.