Aberta na noite desta segunda-feira, 25, a 41ª Semana Acadêmica do Curso de Pedagogia da URI, que tem como temática “Diálogos Pedagógicos – formação e práxis”.
A programação teve início com um momento cultural viabilizado pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo de Mariano Moro que proporcionou a vinda do Coral Municipal, regido pelo maestro Diego Savegnago, e também uma apresentação de dança de um grupo de meninas daquela cidade. Foi um momento de alegria e descontração que envolveu a todos os presentes que subiram ao palco para participar e sentir a importância da música, inclusive como terapia.
A solenidade de abertura, que teve lugar no Auditório da Universidade, contou com a presença do Diretor Acadêmico, professor Adilson Stankiewicz; do Coordenador do Curso de Pedagogia, professor Idanir Ecco; da Secretária Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo de Mariano Moro, professora Adelaide Janisch; e do palestrante da noite, professor Thiago Ingrassia Pereira, da Universidade Federal Fronteira Sul de Erechim.
O Coordenador do Curso, Idanir Ecco, ao saudar os acadêmicos e convidados, destacou: “O professor que não leva a sério sua formação, que não estuda, que não se esforça para estar à altura de sua tarefa, não tem força moral para coordenar as atividades em sala de aula”.
O Diretor Acadêmico do Câmpus, Adilson Stankiewicz, frisou, por outro lado, que não tem porque temer o fim da atividade educacional, pois o papel do professor é cada vez mais importante dentro do cenário atual.
A palestra de abertura da Semana Acadêmica tratou dos desafios do currículo escolar e o protagonismo dos professores na construção de uma educação de qualidade. O convidado para tal foi o professor e sociólogo Thiago Ingrassia Pereira, da Universidade Federal Fronteira Sul de Erechim. Disse que discutir o currículo escolar significa problematizar o sentido da escola, o sentido do ser humano, isto é, de modo especial perguntar que ser humano queremos formar. “Todos os agentes da escola precisam estar envolvidos de forma ativa quando se pensa ou se planeja a reinvenção do currículo, pois qualquer alteração na escola que não passar pelos que atuam está fadada ao fracasso”, frisou.