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Diplomada em Medicina é reconhecida por pesquisa médica e inovação em saúde

31/10/2025 - 143 exibições
   

A médica e egressa da URI Erechim, Taina da Rosa Bourckhardt, encerrou o mês de outubro celebrando conquistas que refletem sua trajetória de dedicação à pesquisa e à inovação em saúde. No dia 17 de outubro, ela recebeu o 1º lugar nacional no Prêmio Prof. György Miklós Böhm, concedido pela Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde (ABTms), com o trabalho “Plataforma de Telemedicina Personalizada para Oncologia”, desenvolvido como conclusão do Curso de Medicina, sob a orientação da professora Adriana Elisa Wilk.

A premiação ocorreu durante a cerimônia de encerramento do XII Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, realizado nos dias 16 e 17 de outubro, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), reunindo pesquisadores e profissionais de todo o país.

O projeto premiado propõe uma ferramenta tecnológica voltada ao acompanhamento remoto de pacientes em tratamento oncológico, permitindo o registro diário de sintomas e o monitoramento dinâmico de dados clínicos. O sistema envia alertas automáticos para a equipe médica em caso de alterações significativas, facilitando uma intervenção precoce e humanizada. A proposta une ciência, tecnologia e empatia, buscando melhorar a segurança do paciente e fortalecer o vínculo médico-paciente, mesmo à distância.

Além da conquista nacional, Taina também teve outro trabalho de sua autoria apresentado internacionalmente. O estudo “Deep Learning Application for Early Breast Cancer Detection” foi aceito para exibição durante o Congresso Europeu de Oncologia (ESMO 2025), realizado entre os dias 25 e 29 de setembro, em Berlim, na Alemanha, com apresentação feita pela Drª Adriana Wilk.

Essa segunda pesquisa utiliza inteligência artificial para aprimorar o diagnóstico precoce do câncer de mama, a partir do uso de técnicas de deep learning capazes de reconhecer padrões em imagens de mamografia. O projeto foi desenvolvido com base em bancos de dados internacionais e apresentou resultados promissores, mostrando a capacidade dos algoritmos de apoiar radiologistas na triagem de exames e melhorar o acesso ao diagnóstico em regiões com poucos especialistas. “Sempre acreditei que tecnologia e empatia não são opostos — são aliados. A ciência nos dá as ferramentas, mas é o olhar humano que define o propósito de usá-las. O que mais me motiva é ver que projetos nascidos durante a graduação podem gerar impacto real na vida das pessoas,” justifica. 

Durante sua trajetória acadêmica, Taina foi bolsista de iniciação científica desde o primeiro ano até a conclusão da graduação, o que considera um dos pilares de sua formação. Essa longa vivência no meio acadêmico ampliou seus horizontes, despertando o interesse pela pesquisa aplicada e pela inovação. Além da orientação da professora Adriana Wilk, ela contou também com a contribuição dos professores Sergio Bigolin e Miriam Salete Wilk Wisniewski, que a acompanharam em diferentes etapas do percurso científico, oferecendo orientação, incentivo e troca de conhecimento.

“A iniciação científica foi o ponto de virada. Na URI, aprendi a transformar perguntas em caminhos e ideias em soluções concretas. Levo comigo a certeza de que a pesquisa é uma forma de cuidar — e que, quando aliamos ciência e sensibilidade, a medicina se torna ainda mais transformadora”, completou.

Atualmente, Taina segue desenvolvendo projetos voltados à telemedicina, saúde digital e inteligência artificial aplicada à medicina, com o objetivo de tornar o cuidado clínico mais acessível, contínuo e humano. Suas recentes conquistas reforçam o papel da URI Erechim como uma Universidade que estimula a curiosidade científica e prepara profissionais capazes de transformar conhecimento em inovação, unindo ciência, propósito e compromisso social.

 

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