Acadêmicos do Curso de Direito da URI (turmas 2023, diurno e noturno), vivenciaram na prática, na terça-feira, 20,  o instituto da arbitragem, um método alternativo de solução de conflitos no qual as partes elegem um árbitro (ou tribunal arbitral) para decidir a disputa de forma ágil e especializada, sem a necessidade de judicialização. A atividade integrou a disciplina Meios Alternativos de Composição de Conflitos e foi desenvolvida no formato de Trabalho Discente Efetivo (TDE), metodologia em que os alunos assumem papel ativo na construção do conhecimento.

A turma do diurno realizou as simulações no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), no Centro de Estágios e Práticas Profissionais (URICEPP), enquanto o noturno ocupou o Auditório do prédio 8. Os cenários envolveram casos complexos, como: uma disputa internacional sobre contrato de fornecimento de café; a aplicação da cláusula de força maior em um acordo entre uma construtora e um shopping; um conflito na exploração de gás; e a rescisão contratual de um jogador de futebol.

Como verdadeiros protagonistas do processo, os estudantes elaboraram estratégias jurídicas convincentes, complementando suas defesas com testemunhos, perícias e pareceres de especialistas para sustentar suas teses perante os árbitros.

O coordenador do curso, professor José Plinio Rigotti, reforçou a importância da simulação: "Essas práticas são essenciais para a formação jurídica, preparando os alunos para os desafios reais da profissão".

As professoras Simone Gasperin de Albuquerque e Giana Lisa Zanardo Sartori, responsáveis pela disciplina, destacaram o sucesso do TDE: "Os alunos superaram expectativas com criatividade e domínio técnico. O TDE permite que eles não apenas absorvam o conteúdo, mas o apliquem de forma crítica e inovadora, consolidando o aprendizado".

A iniciativa reforça o compromisso da URI com uma formação jurídica moderna e prática, alinhada às demandas do mercado e à evolução dos métodos de resolução de conflitos.