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Semana de Agronomia destaca a inteligência artificial e a rentabilidade da lavoura | | URI Câmpus de Erechim

Semana de Agronomia destaca a inteligência artificial e a rentabilidade da lavoura

15/08/2024 - 333 exibições
   

Nesta quarta-feira, 14, a XVII Semana Acadêmica de Agronomia da URI, que está sendo realizada no Salão de Atos da Universidade,  trouxe mais dois temas relevantes para o agronegócio. O primeiro assunto foi apresentado, por meio de uma web conferência com o engenheiro industrial Ali Mana, do Departamento de Energias Renováveis da Universidade Sidi Mohamed Ben Abdellah, de Fez do Marrocos, que falou sobre a Inteligência Artificial (IA) na agropecuária e energias renováveis. A iniciativa contou a tradução da professora de Inglês, Brenda Rodrigues, colocando em prática o projeto de internacionalização da Agronomia.
O palestrante apresentou, de forma muito clara e objetiva, as aplicações e os benefícios da inteligência artificial na agricultura e pecuária e a obtenção de energias renováveis. Apresentou, ainda, vários exemplos de utilização de robôs e sensores que podem ser utilizados na agricultura e pecuária de precisão. Ficou claro que a IA é uma ferramenta poderosa e muito promissora, porém, como toda a tecnologia, é preciso avaliar os custos e a utilização correta para que se obtenham os resultados esperados em qualquer área. 
Num segundo momento, a Engenheira Agrônoma, diplomada pela URI e doutoranda da UFFS, Francine Otília Vogel, falou sobre Integração Lavoura Pecuária (ILP): a simbiose perfeita para aumentar a produtividade e a rentabilidade da propriedade rural. Francine, que também atua como professora do Curso de Agronomia, abordou a relação entre solo, clima e animal, ou seja, como obter renda por meio da criação de gado de corte ou de leite no outono/inverno e na mesma área produzir grãos na primavera/verão. 
Segundo a professora, a ILP é perfeitamente possível, desde que o produtor tenha plena consciência dos aspectos relacionados aos cuidados com o solo, mantendo-o sempre coberto, retirando os animais em dias com muita umidade e também no momento certo para que a planta forrageira consiga produzir fitomassa o suficiente para permitir a sustentabilidade do sistema de plantio direto.  

 

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