O Curso de Direito da URI realizou, de 13 a 17 de setembro, de forma online, o XXVIII Fórum de Estudos das Ciências Jurídicas e Sociais, promovido em conjunto com o II Simpósio Internacional de Direito Contemporâneo. Os eventos mobilizaram acadêmicos, professores e a comunidade acadêmica.

A abertura contou com a presença das Pró-Reitoras de Ensino, Edite Maria Sudbrack; de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação, Neusa Maria John Scheid; do Diretor Acadêmico do Câmpus, Adilson Luís Stankiewicz; do Coordenador de Área das Ciências Sociais Aplicadas, Júnior Luís de Souza; e do Coordenador do Curso, José Plínio Rigotti.

Várias temáticas mereceram atenção no primeiro dia do Fórum. Entre elas, “Filiação: Do registro às responsabilidades parentais”, com Lívia Copelli Copatti; “Tópicos especiais sobre o estatuto do desarmamento”, com Fernando Vechi; “Implicações da COVID ser reconhecida como acidente de trabalho”, com Fabiano Coelho; “Segurança da Informação: Temas Atuais”, com Luciano Alves dos Santos; “Compreendendo o capacitismo para conquistarmos acessibilidades”, com Deborah Prates; “Uma leitura criminológica da penalidade atual”, com Jádia Timm dos Santos; “Dupla nacionalidade no Brasil: acordes afetivos na construção de um entendimento”, com Tatiana Bruhn Parmeggiani Gomes, que abordou como ocorre e se efetiva a dupla ou múltipla cidadania a partir da experiência brasileira; e “Inovação no TRF4 - A experiência do Inovatchê”, com a juíza federal Daniela Tocchetto Cavalheiro, que analisou o projeto implantado no tribunal federal para aperfeiçoar a prestação jurisdicional, utilizando-se das novas tecnologias, mas com foco na humanização do atendimento.
Na terça-feira, 14, aconteceu a conferência internacional com Cristina Maria de Gouveia Caldeira, da Universidade de Lisboa, que tratou da privacidade e o biodireito, enfatizando a importância da LGPD (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) no Brasil e do RGPD na União Europeia como legislações protetivas em relação aos dados pessoais. Nesse contexto, explicou a professora portuguesa, a bioética e o biodireito são importantes para a compreensão dos avanços científicos e tecnológicos para a humanidade. No mesmo dia também aconteceu a conferência com Aury Lopes Júnior, que tratou da Crise no Processo Penal, seguida da palestra com a diplomata Fernanda Graeff Machry que falou sobre as atribuições do diplomata.

Na quarta-feira, 15, na parte da manhã, o Fórum promoveu as apresentações dos resumos expandidos da IX Mostra Científica. À noite, contou com as palestras que trataram sobre “Panorama da perícia criminal oficial do Rio Grande do Sul, destacando a legislação, conceitos e atuação”, com Bárbara Zaffari Cavedon; e “Bioética e envelhecimento à luz da dignidade humana”, com ênfase na prevenção da violência contra idosos, com Janaína Rigo Santin.

Na quinta-feira, 16, aconteceu a palestra sobre “como disseminar a cultura da mediação na organização escolar, com Pedro Moraes Martins; e uma roda de debates sobre “a pandemia e seus reflexos jurídicos”, com Leonardo Darde, Daniel Fernandez, Marcos Luís Agostini, Leandro Pogorzelski, Raquel Kolberg e Marli Estela Schoneweiss Vasconcelos.

Na sexta-feira, 17, pela manhã e à noite, foram apresentados os artigos da Mostra Científica e também a última palestra com o conferencista Gustavo Noronha de Ávila que abordou o tema: “Falsas memórias, reconhecimento fotográfico e innocence project”.

O Fórum contou com o apoio da OAB/RS-Subseção Erechim, Escola Superior de Advocacia da OAB, Justiça Federal, Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direito e Centro Acadêmico de Direito.